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Criminalidade: bandidos de olho nos carros

Furtos não envolvem violência, mas intensificam a percepção de insegurança entre as pessoas. Os arrombamentos de carros, tipo de crime contra o patrimônio, aumentaram 26% no último mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do balanço da criminalidade da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social divulgado ontem. Em novembro de 2016, foram registradas 941 ocorrências de furto em veículos, contra 1.186 em novembro deste ano.
O número de estupros registrados nesses meses também subiu. Houve 92,3% mais ocorrências formais em 2017. Os estupros ocorridos, de fato, em novembro de ambos os anos, aumentaram 10% — foram 40 em 2016 contra 44 em 2017. A redução no número de roubos e mortes no trânsito foram pontos positivos do balanço da criminalidade. Os assaltos a pedestres diminuíram 0,8%, ao lado de uma queda de 13,6% nos roubos de veículos, em transporte coletivo (-26,8%), no comércio (-26,5%) e em residências (-28,8%).
Menos policiais
De acordo com o Secretário de Segurança do Distrito Federal, Edval de Oliveira Novaes Júnior, a redução do efetivo das forças de segurança é fator crucial para o crescimento do número de crimes contra o patrimônio.
“Houve aumento em algumas modalidades, mas conseguimos reduzir a maioria delas em 2017, mesmo com a crise econômica, que faz com que a arrecadação caia. A Polícia Federal teve 25% do efetivo reduzido desde 2014”, exemplifica.
Para o secretário, o crescimento populacional e a desigualdade social são características intrínsecas ao DF e contribuem para agravar os índices de criminalidade. “Voltar ao que éramos anos atrás é impossível, mas temos trabalhando com inteligência e estatística para que o policiamento seja aplicado na hora e no local onde os crimes estão acontecendo”.

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