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Greve do metrô chega ao 20º dia; sindicato e estatal se reúnem no MPT


A greve dos metroviários chegou, nesta terça-feira (28/11), ao 20º dia sem uma solução para o embate entre a categoria e o Metrô/DF. Há a expectativa, porém, de que alguma conversa entre as duas partes se inicie com a reunião marcada para as 14h de hoje, no Ministério Público do Trabalho (MPT). 

Por enquanto, o metrô segue funcionando parcialmente, com 18 das 24 estações abertas nos horários de pico (das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30). O tempo de espera nesses períodos é de seis minutos nas paradas entre Águas Claras e Central.

Nas estações depois da bifurcação das duas linhas do metrô, a demora entre dois trens varia de 12 minutos nos horários de pico até uma hora após as 19h30. Durante a noite, apenas três composições circulam pelos trilhos.

Permanecem fechadas, durante todo o dia, as estações 102 Sul, Asa Sul, Concessionárias, Guariroba, Ceilândia Norte e Samambaia Sul. Nos horários fora do pico, as paradas 108 Sul, 114 Sul, Feira, Arniqueiras, Taguatinga Sul e Centro Metropolitano abrem somente para desembarque.

Até o fim da greve, as faixas exclusivas na EPTG e na EPNB seguem abertas para veículos particulares.

Ministério Público tenta intermediar conflito


A reunião marcada para a tarde desta terça-feira no MPT é uma das cartas na manga da Justiça para solucionar o impasse entre Metrô/DF e Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) o quanto antes. Caso as duas partes prossigam em desacordo, a greve não deve terminar antes de um julgamento no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT/10). Não há data marcada para a audiência.

O Sindmetrô reinvidica reajuste salarial de 8,41%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que, diz a categoria, está atrasado desde 2005. O sindicato pede, ainda, a nomeação de novos servidores concursados para a estatal.

Volta parcial do metrô alivia os usuários

 
Aos poucos, os passageiros do metrô se acostumam com a nova rotina de abertura e de fechamento. A professora de inglês Elizabeth Brito, 34 anos, sai cedo da estação de Águas Claras para Rodoviária do Plano Piloto com destino a Asa Norte. No primeiro dia de abertura dos portões, após cinco completamente fechados, ela conta que aguardou por, pelo menos, cerca de 30 minutos dentro da estação, mas a professora relatou alguma melhora. "São cinco minutos da minha casa até o metrô. Eu já vinha conversando com a chefia sobre os possíveis atrasos mesmo com a volta, mas agora sinto que está regularizando", conta. 

Elizabeth acredita que a nova abertura das estações seja mais uma estratégia do governo de demorar a regularizar a situação dos metroviários. "Sei que há prejuízos para a população, como teve para mim. Nos dias parados, precisei ir pra Taguatinga. Pegava três conduções apenas pela manhã. Mas, com o funcionamento parcial, o governo só empurra cada vez mais a situação. São dois pesos e duas medidas", opina. 
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