Um lado tem desafios como a carência de médicos em muitas regiões, a distribuição irregular dos profissionais em Samambaia e a falta ou inadequação da estrutura de atendimento em diversas unidades.
O Hospital Regional de Samambaia ainda e pequeno para a população da cidade, ele também recebe moradores do Entorno e das cidades vizinhas, fazendo com que haja uma super lotação e que os medicamentos e materiais básicos deixem de funcionar e faltar.
Já em algumas clínicas públicas falta de materiais básicos que comprometem o bom funcionamento e atendimento de pacientes, A UPA de Samambaia não tem médico e opera com 50% de funcionamento, pacientes aguardam por horas o atendimento.
"A saúde pública, claro, poderia e deveria melhorar, mas é melhor a gente ter esse direito do que ficar sem ele. Temos que cobrar melhoria dos serviços e lutar por isso", disse Graça, que é usuária da rede pública há três anos, desde que ficou viúva e não teve mais como pagar o plano de saúde. relata a aposentada Fernandes
O principal financiador da saúde pública no país é a União que, também, tem a responsabilidade de formular políticas na área. Essas políticas devem ser implementadas por Estados e municípios. Cabe aos governos estaduais organizar o atendimento em seu território e aos municípios gerir as ações e os serviços ofertados à população. Eles - os municípios - são os principais responsáveis pela saúde de seus habitantes. Se um município não tem todos os serviços, deve pactuar com cidades vizinhas o encaminhamento das demandas a outras localidades onde eles são encontrados.
Um dos principais problemas na implantação do SUS, segundo especialistas, autoridades e profissionais, é que a atenção básica não dá conta desse papel inicial, de funcionar como porta de entrada do sistema, e as unidades de média e alta complexidade acabam sobrecarregadas. Muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou tratadas em estágio inicial. Nesse primeiro nível de atenção à saúde, segundo o modelo brasileiro, a população tem acesso a especialidades básicas: clínica geral, pediatria, obstetrícia e ginecologia.
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