A Companhia de
Saneamento do Distrito Federal (Caesb) já tem um plano estruturado para
ampliar, para dois dias consecutivos, o racionamento de água imposto aos
moradores do DF. Em entrevista, o presidente da
estatal, Maurício Luduvice, disse que os planos estão traçados, mas que ainda
não há data confirmada para a implementação.
Segundo ele, a
Caesb está "preocupada" com os atuais níveis dos reservatórios da
capital. O valor referência deste mês para a bacia do Descoberto é de 9%, de
acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa). Nesta
quarta (18), o reservatório operava com 11% da capacidade.
"[A linha de ] 9% é um limite preocupante.
Essa é previsão para o fim do mês, mas já chegamos no meio do mês com um nível
alarmante."
"A gente
está acompanhado o volume dos reservatórios, a previsão das chuvas e o volume
de água dos córregos, via afluentes. Temos um planejamento para ampliar o
rodízio, mas quando adotarmos a medida, vamos divulgar", afirmou o
presidente da Caesb.
Na entrevista,
Luduvice chegou a usar o termo "cronograma" para se referir aos
planos que já estão concluídos, à espera apenas de uma decisão. Após a
publicação da reportagem, a Caesb entrou em contato e informou que o que
existe, na verdade, é "apenas um planejamento". A diferença entre os
dois, e o conteúdo desse "planejamento", não foram informados.
Calor e seca
A Estação de
Águas Emendadas, em Planaltina, registrou no último domingo (15) a maior temperatura da história do Distrito Federal:
37,3 °C. A sensação térmica era de 40 °C no momento. O antigo recorde era 36,4
°C, de outubro de 2015.
No mesmo
horário, a umidade relativa do ar chegou a 11% no Gama – índice semelhante ao
registrado em alguns dos locais mais áridos do mundo, como Wadi Halfa, no
Sudão, no deserto do Saara, e Aoulef, na Argélia.
Fonte G1
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