O Conselho da Administração do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) aprovou resolução que repassa ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) os recursos para execução do Controle Populacional de Animais Domésticos.
O objetivo é reduzir a superpopulação de cães e gatos no Distrito Federal, segundo informou o secretário adjunto do Meio Ambiente, Carcius Santos, relator do processo no fundo. A previsão é de castração de 7 mil bichos.
A terceira etapa da campanha de cadastramento de 2017 de pessoas interessadas em castrar seus animais terminou na segunda-feira (23). O aporte financeiro ao projeto, feito anualmente ao Ibram, foi publicado na terça-feira (24) no Diário Oficial do DF.
Com os recursos, o órgão investe em parcerias com clínicas especializadas para a triagem dos cães e gatos e os procedimentos cirúrgicos de castração (ovário-salpino, histerectomia e orquictomia). Indolores, essas intervenções garantem mais saúde aos animais.
O projeto conta ainda com a participação da Unidade Estratégica de Direitos Animais, da secretaria, chefiada por Mara Moscoso. O Ibram já concluiu o cadastramento e aguarda os procedimentos legais para que os tutores dos bichos sejam encaminhados às clínicas credenciadas.
A pasta e o instituto já fizeram duas mobilizações para castração de animais domésticos em 2017. Em maio, ocorreram 1,5 mil procedimentos. A segunda campanha foi em setembro, com mais 1 mil vagas.
Um dos objetivos, com o manejo populacional, é diminuir o eventual impacto da invasão de cães e gastos domésticos em unidades de conservação e ambientes naturais.
Desde 2016, já foram castrados mais de 4,5 mil animais em várias regiões do DF. O programa se volta prioritariamente às populações de menor renda responsáveis pelos bichos, além de tutores idosos.
O conselho é presidido pelo secretário do Meio Ambiente, André Lima. Integram também o órgão, além de Carcius, a presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas. O projeto foi viabilizado por iniciativa da secretaria.
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