Ex-diretor de escola aliciava menores, pedia vídeos de atos sexuais e vendia material


Duas décadas de pedofilia foram identificadas pela Polícia Civil com um ex-diretor de uma escola particular de Ceilândia. Em troca de dinheiro e presentes, o suspeito aliciava meninos para que enviassem fotos nus e gravassem vídeos praticando atos sexuais. Ele também fez pelo menos duas vítimas de estupro e vendia os materiais. Segundo o instituto de criminalística, é maior material apreendido sobre pedofilia na história da capital.


No último ano, pelo menos nove crianças chegaram a enviar fotos e filmes ao suspeito. Mais de uma centena de fotos e duas dezenas de vídeos foram localizados pela polícia. Em alguns, o próprio suspeito atuava nos autos sexuais. Em outros, ele fazia os meninos transarem entre si.
“Detectamos que os contatos pessoais eram feitas com meninos humildes. Alessandro da Silva Santos, ex-diretor de escola particular de 45 anos, cooptava as vítimas oferecendo lanches, presentes e dinheiro para convencer os menores a tirarem e enviarem fotos nus ou cometendo atos sexuais”, afirma o delegado Ricardo Viana, titular da 24ª Delegacia de Polícia.
Operação Lex Scantinia foi deflagrada pela 24ª Delegacia de Polícia, no Setor O, para identificar um esquema criminoso voltado à prática de crimes de estupro, estupro de vulnerável e comercialização de imagens sexuais envolvendo menores. A Polícia Civil divulgou imagens do suspeito na esperança de encontrar outras possíveis vítimas.
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