O descontentamento do eleitorado com o Governo de Brasília está, aos poucos, se transformando. Uma pesquisa do Instituto Exata OP mostrou que, em junho, a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) enfrentava 86,8% de desaprovação dos entrevistados e 8,6% de aprovação, sendo que 4,5% não souberam responder. No levantamento mais recente, referente a este mês, os dois índices sofreram redução e a porcentagem de quem não soube opinar pulou para 11,4%.
“O governador não conquistou a simpatia de ninguém por enquanto. É preciso esperar para ver se essa migração de quem desaprova para neutro se converterá em algo positivo”, analisa Marcus Caldas, responsável pela pesquisa no instituto. Ele lembra que, no mesmo documento, ainda foram constatadas poucas avaliações “ótima” e “bom”, hoje em 0,4% e 3,4%, respectivamente.
Menos “péssimo” e “ruim”
Segundo os dados obtidos, porém, as avaliações “péssimo” e “ruim” também sofreram redução e o percentual de quem considera o governo “regular” cresceu quase 10 pontos, atingindo o índice de 28,9%. Isso se refletiu também nas intenções de voto. Em junho, 83% dos entrevistados garantiram que não votariam em Rollemberg no pleito de 2018, 11,5% disseram que talvez fizessem isso e 2,5% não souberam responder.
Em outubro, o “talvez” aumentou cerca de 3%, exatamente o quanto o índice de “não votaria” reduziu.
“Está muito claro para a gente essa mudança da opinião pública, a mudança do quadro geral. Não é uma oscilação, é uma tendência no crescimento de aprovação”, assegura o presidente do PSB no DF, Tiago Coelho, também secretário adjunto de Ciência,
Tecnologia e Inovação.
Coerência
“A população começou e entender a coerência do discurso do governador e a necessidade de fazer ajustes, como cortes no número de secretarias e cortes na máquina pública, mesmo sendo na própria carne”, complementa.
Para ele, o grande número de indecisos não se restringe ao DF e é uma realidade nacional. Coelho atribui isso ao momento econômico delicado vivido no País e à instabilidade política, materializada pelas conturbações no Congresso.
Segundo os dados obtidos, porém, as avaliações “péssimo” e “ruim” também sofreram redução e o percentual de quem considera o governo “regular” cresceu quase 10 pontos, atingindo o índice de 28,9%. Isso se refletiu também nas intenções de voto. Em junho, 83% dos entrevistados garantiram que não votariam em Rollemberg no pleito de 2018, 11,5% disseram que talvez fizessem isso e 2,5% não souberam responder.
Em outubro, o “talvez” aumentou cerca de 3%, exatamente o quanto o índice de “não votaria” reduziu.
“Está muito claro para a gente essa mudança da opinião pública, a mudança do quadro geral. Não é uma oscilação, é uma tendência no crescimento de aprovação”, assegura o presidente do PSB no DF, Tiago Coelho, também secretário adjunto de Ciência,
Tecnologia e Inovação.
Coerência
“A população começou e entender a coerência do discurso do governador e a necessidade de fazer ajustes, como cortes no número de secretarias e cortes na máquina pública, mesmo sendo na própria carne”, complementa.
Para ele, o grande número de indecisos não se restringe ao DF e é uma realidade nacional. Coelho atribui isso ao momento econômico delicado vivido no País e à instabilidade política, materializada pelas conturbações no Congresso.
Cumprimento de promessa faz melhorar
O presidente regional do PSB exalta obras entregues pelo governo e cita promessas de campanha cumpridas, a exemplo da democratização da orla do Lago Paranoá, como trunfos da gestão. “Quando o eleitor fica indeciso, observa o discurso de um político e gosta, por estar aliado à prática do dia a dia, a migração começa. Isso vai acontecer cada vez mais e a cobrança da população por um discurso coerente vai proporcionar a mudança”, afirma. Otimista, ele antecipa até a estratégia do partido, visando às próximas eleições: Coelho quer a esquerda da capital unida.
“O PSB acaba de passar por refrigeração tanto no diretório nacional quanto nas executivas. Isso vai levar a um maior diálogo dos partidos de centro-esquerda”, destaca, em referência às eleições internas do partido, finalizadas no último dia 12 com sua aclamação como novo presidente. “Isso vai aumentar o diálogo com agremiações que sempre tiveram convergência com os ideais defendidos e levantados por nós. Um exemplo é o PCdo B, que nos convidou para o congresso deles. Existem outros partidos também”, revela.
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