Câmara Legislativa do Distrito Federal estuda proibir
escolas públicas de liberarem os alunos em caso de falta do professor. O
projeto estipula que os estudantes devem receber “atividades complementares de
ensino” durante todo o turno se o professor se ausentar. São exercícios como
palestras, dinâmicas em grupo, exibição de filmes, prática desportiva ou ação
cultural.
De acordo com
a proposta, a obrigação não vale se houver greve de professores ou quando os
responsáveis forem pessoalmente buscar o aluno na escola. Em reta final de
tramitação, a ideia está em análise na Comissão de Constituição e Justiça.
Ao argumentar a necessidade do projeto para os outros
distritais, ela menciona “notícias frequentes” sobre alunos da rede pública que
são liberados sempre que um professor falta. De acordo com a deputada, a medida
coloca os estudantes em “situação de vulnerabilidade”.
No
entendimento da parlamentar, a liberação do aluno ocorre sem que os pais
saibam, em grande parte das situações. Ela também alega que isso impede o
estudante de baixa renda, que muitas vezes depende da alimentação na escola, de
receber a merenda.
“Merece
especial atenção o fato de que, nas ruas, as crianças estão vulneráveis à ação
da marginalidade, além do risco de acidente de toda sorte, justamente pela
falta de supervisão adequada.”
O assunto já
passou pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura. Ele está em tramitação na
Câmara desde maio de 2015.
Fonte G1 DF
0 comentários:
Postar um comentário