Os rodoviários decidiram suspender a paralisação de 24 horas prevista para esta quinta-feira (21/9). Os donos das empresas de ônibus apresentaram uma proposta que será analisada pela categoria. Os empresários ofereceram reajuste de 5% nos salários, no tíquete-alimentação e na cesta básica, além da correção de 13% nos planos de saúde e odontológico.
Segundo Jorge Farias, presidente do Sindicato dos Rodoviários, a paralisação foi suspensa como um voto de confiança na retomada das negociações. Entretanto, a assembleia marcada para domingo (24) está confirmada. A decisão de aceitar ou não o acordo será dos cobradores e motoristas. Caso não concordem, pode ser decretada greve por tempo indeterminado.
Duas reuniões ocorreram nesta quarta (20). Um com o empresários e outra com a Secretaria de Mobilidade. O objetivo é evitar que a categoria cruze os braços e 850 mil pessoas fiquem sem transporte público.
Com a suspensão da paralisação, as faixas exclusivas das estradas parque Taguatinga (EPTG), Núcleo Bandeirante (EPNB), W 3 Sul e Norte e Setor Policial Sul não serão liberadas.
Impasse
Patrões e empregados voltaram a negociar depois do fracasso das conversas intermediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na segunda (18), o sindicato e a Associação das Empresas de Transporte Público e Coletivo do DF (Transit) e os rodoviários debateram a última proposta apresentada pela desembargadora Maria Regina Machado Guimarães.
Patrões e empregados voltaram a negociar depois do fracasso das conversas intermediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na segunda (18), o sindicato e a Associação das Empresas de Transporte Público e Coletivo do DF (Transit) e os rodoviários debateram a última proposta apresentada pela desembargadora Maria Regina Machado Guimarães.
O acordo previa 4,75% de reajuste salarial, 5% de aumento no tíquete-alimentação, 5,5% na cesta básica, 13,55% no plano de saúde e 13,55% no plano odontológico.
A proposta foi apresentada em audiência na sexta (15). Os trabalhadores reivindicam reajuste com ganho real sobre a inflação, além de aumento no valor de tíquete-alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. As empresas, no entanto, alegam não ter condições de arcar com aumento superior ao percentual de reposição da inflação, já concedido à categoria em julho.
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