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Rodoviários e GDF estão reunidos hoje em audiência para nova negociação

Integrantes do Sindicato dos Rodoviários e do Governo do Distrito Federal (GDF) estão reunidos, nesta manhã de segunda-feira (4/9), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região. A reunião de conciliação ocorre após a greve feita pela categoria na última segunda-feira (28/08), quando rodoviários das empresas Pioneira, São José, Piracicabana, Urbi e Marechal, incluindo os ônibus do BRT do Gama e de Santa Maria, não saíram das garagens. Mais de seiscentos mil passageiros foram prejudicados.



De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal (Sinttrater/DF), a categoria reivindica reajuste salarial de 10%, do ticket alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. Já as empresas de ônibus alegam não ter condições de arcar com aumento superior ao percentual de reposição da inflação. Em reunião realizada no TRT na última quarta-feira (30/08),  a procuradora do Trabalho Paula de Avila e Silva Porto Nunes propôs o reajuste salarial de 4,5%, aumento de 5% no valor do ticket alimentação, 6%, na cesta básica, 14%, no plano de saúde, e 14%, no plano odontológico. Governo e sindicato se comprometeram a analisar a proposta, antes da reunião de hoje.
 

Multa

O GDF entrou com uma ação através da Procuradoria-Geral do Distrito Federal pedindo a ilegalidade da greve. Uma liminar garantiu o funcionamento de 100% da frota de ônibus no DF nos horários de pico e 50% nos demais horários. A decisão do juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos, da 4ª vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, determinou que o sindicato da categoria o restabelecimento imediato do serviço, com multa no valor de R$ 1 milhão.
 
Na quarta-feira (30/8), após quatro horas tentando chegar a uma solução, rodoviários e representantes das empresas de ônibus suspenderam a reunião de conciliação por não haver acordo. O GDF foi acionado para buscar uma solução para o impasse, já que empresários alegam não ter condições de pagar os reajustes. A Secretaria de Mobilidade Social adiantou, no entanto, que será difícil conceder o aumento reivindicado pela categoria. O GDF acompanha há dois meses as negociações entre os rodoviários e as empresas e tenta mediar uma solução para o problema. 

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