Com uma situação crítica declarada pelo o governo em janeiro de 2015,
a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou o fim da situação de
emergência no setor a partir deste mês de julho.
Algumas medidas estruturantes possibilitaram a recuperação de várias
áreas na saúde, como os abastecimentos de medicamentos e insumos, contratação
de serviços, desbloqueios de leitos, redimensionamento dos setores e
recomposição da força de trabalho. O setor financeiro também foi beneficiado
com ações que permitiram a economia de recursos.
“Nosso retrato de 2015 era de déficit de pessoal, problema orçamentário
gigantesco em razão de dívidas, desabastecimento de medicamento e material
médico e poucos contratos em vigor”, conta André Luís Soares chefe de gabinete
da pasta.
Pra solucionar os problemas da rede, foram criadas novas Subsecretarias
de Logística e de Infraestrutura em Saúde. Elas interviram nos problemas
ligados aos abastecimentos de medicamentos e materiais médico-hospitalares e
manutenção de equipamentos.
A Saúde já alcançou o indicador de 86,5% de abastecimento de
medicamentos e 80,8% de materiais médico-hospitalares.
“Com o primeiro manual de
contratações para especificar como tramitará o processo de compras e outros
ajustes nos processos, também conseguimos licitar muito mais. Em 2017, nós já
fizemos 201 pregões e concluímos 160”, enumerou Soares.
Teve redução de gastos de R$ 22 milhões no valor dos contratos de exames
de bioquímica e economia na despesa com hemogramas (R$ 3,6 milhões) e com
testes da gestante (R$ 2,4 milhões).
A área de fornecimento da alimentação também teve redução de mais de R$
20 milhões e foi renegociado 18 contratos de aluguel, com a redução de R$ 1,7
milhão por ano.
Eduarda Fernandes


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