Pela primeira vez, o evento, em vez de premiar os vencedores, vai conceder R$ 340 mil em cachês para os nove longas e os 12 curtas-metragens da mostra competitiva e os longas das exibições paralelas.
O dinheiro é da Secretaria de Cultura. Os cachês serão assim distribuídos:
- longas-metragens: R$ 15 mil
- sessão especial: R$ 10 mil
- curtas-metragens: R$ 5 mil
- mostras paralelas: os longas receberão R$ 3 mil cada um
A premiação com Troféu Candango continuará sendo entregue nas categorias melhor filme, direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro, fotografia, direção de arte, trilha sonora, som e montagem.
No lançamento, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, destacou as duas mudanças que considera fundamentais: o novo modelo de gestão e produção, com participação social e transparência; e uma política que contempla todos os filmes selecionados com cachê pelo fato de estarem no festival. “Nenhum filme virá a Brasília e sairá daqui sem nenhum recurso para levar para casa”, pontuou.
O cineasta João Paulo Procópio também se mostrou favorável a essa inovação de distribuir o recurso dos prêmios como cachês. “Quando você coloca dinheiro na competição cria uma disputa que não é saudável”, defendeu. Para ele, é um conforto o festival assegurar que todos os integrantes da programação sejam remunerados. “Porque geralmente os produtores estão com conta para pagar do próprio filme”, justificou.
Programação terá dez dias
Neste ano, o festival será organizado em parceria com o Instituto Alvorada Brasil, organização da sociedade civil selecionada por meio do Edital de Chamamento Público n° 2/2017.
Para o presidente da entidade, Francisco Almeida, essa colaboração vai diminuir o gasto do Estado com o evento, pois o instituto fará captação de recursos. Segundo ele, o objetivo é fazer com que a iniciativa privada possa participar por meio de leis de incentivo.


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