Brasiliense não quer reeleger Rollemberg, aponta pesquisa

Hoje, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) não conta com os votos de oito em cada dez brasilienses em uma provável candidatura para a reeleição nas urnas em 2018. Apesar dos esforços concentrados do Palácio do Buriti, ao longos dos últimos meses, para emplacar uma agenda positiva de realizações, pesquisa do Instituto Exata de Opinião Pública (Exata OP) aponta para o aumento da desaprovação popular do chefe do Executivo e do governo como um todo.

A avaliação geral do autointitulado “Governo de Brasília” também desce ladeira abaixo. Para 58%, a administração tinha um desempenho negativo em julho do ano passado. Era uma taxa relativamente confortável, do ponto de vista de uma gestão, apesar de preocupante.
Até abril deste ano, seguindo a mesma tendência da avaliação do governador, a parcela de descontentes subiu degraus até 67%. Neste mês, a desaprovação acelera e está no patamar de 76% da população.
A performance do governo Rollemberg é regular para 20% dos brasilienses. Apenas 4% da população avaliam a gestão como boa ou ótima. Na comparação com a série histórica de pesquisas de avaliação política no DF calculadas pelo Exata OP, trata-se do pior desempenho de uma administração. Nem mesmo o governo Agnelo Queiroz (PT), notoriamente reprovado pelos eleitores, inclusive nas urnas em 2014, teve números tão baixos. Nos piores momentos, a gestão Agnelo conseguiu receber as avaliações boa e ótima de 8% dos moradores da capital brasileira.
Sem sintonia com o povo
Na leitura do diretor do Exata OP, Marcus Caldas, os indicadores revelam o desencontro entre o projeto de agenda positiva da gestão Rollemberg e os anseios da população. “O governo não está bem sincronizado com as reais necessidades do povo”, reforça. O alto desemprego e a ausência de resultados expressivos na Saúde, Educação e Segurança atolam a avaliação do GDF.
“A situação do governo é complicada. Rollemberg não tem a simpatia do eleitorado. E vivemos um momento complexo no Brasil, em que a crise política nacional empurra toda classe política para a mesma vala”, completa o pesquisador.
Fonte: Jornal de Brasília

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