
Os docentes estão em greve desde o dia 15 de março. Na segunda-feira (27), a Justiça decretou a paralisação ilegal e o GDF anunciou o corte de ponto dos grevistas. Segundo o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), 70% dos 28 mil servidores aderiram ao movimento. O sindicato vai recorrer da decisão judicial, que estabeleceu multa de R$ 100 mil para cada dia de paralisação.
A categoria cobra o pagamento da última parcela do reajuste salarial concedido ainda em 2013, além de melhores condições de trabalho e aumento de 18% nos vencimentos. Sampaio afirmou que o GDF não tem como atender às reivindicações dos professores. “O Estado vai falir, vai parar, caso aceite pagar tudo que os servidores querem”, disse. Segundo ele, seria necessário desembolsar mais de R$ 1,5 bilhão.
Ele lembrou ainda que, apesar do aumento da arrecadação, existe um rombo de R$ 800 milhões de anos anteriores que precisa ser pago. “As despesas não param de crescer”, argumentou.
Nesta quarta (29), após assembleia, os professores decidiram manter a greve e tentaram invadir o Palácio do Buriti. Os professores fecharam o Eixo Monumental por cerca de sete horas, dando um nó no trânsito da área central da capital da República. A via só foi liberada depois que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) agendou uma reunião com a comissão de negociação para as 14h desta quinta-feira.
FONTE: METROPOLES
FONTE: METROPOLES
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