Nem sempre os pais sabem quais os problemas em que seus filhos estão envolvidos no ambiente escolar. É o que revela monitoramento dos casos de violência em escolas públicas do Distrito Federal, realizado desde 2015. De acordo com os dados, apenas em casos de agressão física os colégios chegam a chamar algum responsável em mais da metade das ocorrências (51,2%). Em ocasiões de uso de drogas (6,1%), roubos e furtos (3%) e uso de arma (1,8%), essa comunicação não chega a 10%.
Segundo o subsecretário de Gestão da Informação da Secretaria de Segurança, Marcelo Durante, um dos coordenadores do projeto, “muitas escolas tentam resolver o problema sozinhas, mas não dão conta. Elas se fecham”. Para ele, é fundamental a participação da família, da comunidade e de outros órgãos da estrutura do governo em apoio às escolas.
Conforme o estudo, o envolvimento coletivo tem impacto positivo, por exemplo, na redução do tráfico de drogas, do vandalismo e depredações, das ameaças e intimidações, das agressões e brigas e do consumo de álcool e drogas. Ou seja, onde há participação popular, essas situações são menos presentes. Há casos em que a solução desse tipo de demanda acaba sendo mais urgente até que o aumento de funcionários e professores.
fonte: Metropoles
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