A cada semana, oito cidades vão receber ações preventivas. O trabalho da Secretaria de Saúde conta com 2 mil agentes comunitários, 546 agentes de vigilância ambiental em saúde, 220 homens das Forças Armadas, 40 bombeiros, além do reforço de servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e das administrações regionais.
O especialista em doenças infectocontagiosas Eduardo Espíndola acredita que o índice de doenças pode ser reduzido se o Executivo local investir em novas técnicas. “É preciso implementar novas tecnologias de controle vetorial. Jogar fumacê em todo o DF não adianta, as estatísticas de doentes mostram isso. O governo insiste nas mesmas técnicas, esperando resultados diferentes”, critica.
Regiões críticas
Cinco regiões administrativas correspondem a 56% das ocorrências de dengue. Brazlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Planaltina e Samambaia são as regiões mais críticas. No total, 22 pessoas morreram. “Não existe nenhum trabalho de contenção de vírus, tudo é ligado à contenção do mosquito. A probabilidade de epidemias dependerá das políticas públicas, situações climáticas, comportamentais da população e outras variáveis”, destaca Eduardo.
A chicungunha, mal que circula no DF desde 2015, afetou 163 pessoas no ano passado — o que representa um crescimento de 800%. As ocorrências foram identificadas principalmente em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Gama, Asa Norte e Sobradinho. Juntas, as cidades representam 54,2% do total de casos no DF.
fonte : Correio Braziliense
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