Manifestantes protestam contra aumento do preço das passagens na Rodoviária

Cerca de 50 manifestantes protestam, nesta segunda-feira (2/1), contra o reajuste nos valores das passagens do transporte público do Distrito Federal, na Rodoviária de Brasília. Embalados pelo grito "Pula, sai do chão contra o aumento do busão" e faixas com palavras de ordem, os passageiros iniciaram o ato às 17h30. Após cerca de uma hora de concentração, os manifestantes seguiram para a via S1, interrompendo o trânsito. Entre os carros, eles levantaram diversas faixas. Uma das bandeiras descreve: "Planaltina contra os ataques ao povo"; outras pedem auditorias no transporte público. 

Em uma passeata pela Rodoviária, os manifestantes convocaram a população para participar do protesto. "Motorista, cobrador... Me diz aí se seu salário aumentou!", são palavras entoadas, em razão da justificativa do governo, que afirma que a necessidade do reajustes decorre, em parte, do elevado gasto com a folha salarial dos funcionários. 

O ato desta segunda-feira foi convocado nas redes sociais pelo Movimento Juntos, porém, também conta a participação de outras entidades e sociedade. Um dos organizadores, Vladmir Almeida, acredita que a revisão tarifária é uma afronta ao direitos direito de ir e vir do cidadão. "O trabalhador não é apenas trabalhador quando está no serviço. O estudante não é somente estudante quando está na escola. Temos direito ao lazer, à cultura... Esse aumento abusivo de 25% impossibilita as pessoas de terem esse acesso". Na visão dele, o acréscimo é inaceitável, considerando a qualidade do serviço de ônibus e metrô no DF. "Não podemos aceitar esse valor. É um absurdo", completa.

Para reforçar a segurança e evitar possíveis depredações, além do chamado "catracaço", o Grupamento de Pronto-Emprego (GPE) da Polícia Militar encontra-se no local e outro contingente de oficiais está de sobreaviso. Na Estação Central do Metrô, inclusive, PMs fizeram um cordão de isolamento nas estradas do terminal. Até o momento, não há registro de violência no ato.

A Avenida Hélio Prates, em Taguatinga, também recebeu mobilizações. Cerca de 20 pessoas, munidas de cartazes com as descrições "R$5 eu não pago" e "25%... Ficou louco", os manifestantes bloquearam a via por cerca de cinco minutos. A chegada da PM, entretanto, garantiu a desobstrução da pista. 

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

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