
Na internet, coroas de flores do mesmo tipo usadas no enterro dos presidiários custam entre R$ 300 e R$ 700. Considerando que são sessenta pessoas mortas, o custo teria sido entre R$ 18 mil e R$ 42 mil. O enterro coletivo também foi bancado pelo estado, que sente o poder da crise. Não foram revelados gastos oficiais com a despedida das vítimas, mas para economizar o governo chegou até a usar um caminhão frigorífico, que geralmente tem uso para levar merenda nas escolas públicas, a fim de guardar os corpos dos presos. A atitude ocorreu, pois no Instituto Médico Legal (IML) da região apenas comporta receber, no máximo, vinte corpos de uma vez. Como os corpos chegaram em pedaços, o IML teve o trabalho de separar os cadáveres corretos para os enterros com seus familiares.
O governo também anunciou que pagará uma indenização para as famílias dos presos assassinados. O valor anunciado também não foi revelado, seguindo a mesma prática adotada até agora. No entanto, extraoficialmente, acredita-se que esse valor possa chegar a R$ 150 mil. De acordo com pesquisas divulgadas pelo próprio governo, um preso chega a custar mais de R$ 2 mil por mês, mesmo com as cadeias em situação extremamente precária, como acontece no Brasil.
Na sua opinião, é correto o governo gastar recursos públicos para fazer homenagem a presidiários?
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