O deputado que presidiu a CPI do Transporte na
Câmara Legislativa no ano passado afirmou que
até hoje não sabe o que impede o
governador de cancelar a licitação fraudulenta que envolve as
empresas de
ônibus do DF envolvida na “máfia do transporte”.
Em agosto do ano passado, a CPI do Transporte da
Câmara Legislativa em seu relatório final pediu
ao governador Rodrigo
Rollemberg que cancelasse um contrato de licitação fraudulenta,
montado por uma
quadrilha ligada às empresas de ônibus e servidores do GDF.
O mesmo pedido foi
feito pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça.
Mas o
governador se fez de mudo-surdo.
Sete nesses depois, nenhuma providência foi tomada,
mesmo com uma determinação judicial
proferida pelo juiz Lizandro Gomes Filho,
titular da 1ª Vara da Fazenda Pública, que manda
anular a licitação por
irregularidades encontradas no certame que envolve o GDF e
as empresas Expresso
São José, Marechal, HP-Ita Transportes (Urbi), Pioneira e Piracicabana.
Bispo Renato afirmou que Rollemberg agiu de má-fé
ao aumentar a tarifa dos transportes
na calada da noite, com a Câmara
Legislativa em recesso e com a população desmobilizada
por causa das festas de
final de ano.
“Por si só, isso é uma traição.
O que o governo
precisa fazer para resolver a questão é cumprir duas decisões judiciais
que já
existem, que manda anular a licitação feita durante o governo de Agnelo Queiroz
e cumprir
o relatório final da CPI que pede que o governo faça auditoria nas
empresas para saber de fato
se são necessários estes reajustes. “, disse o
deputado.
Andrade afirmou que o governo se recusa também em
fazer um minucioso recadastramento
para saber se o programa passe livre está
sendo destinado para pessoas que realmente precisam
e se está pagando mais do
que é devido às empresas que hoje controlam todo sistema de
transporte público do
DF. Em média, segundo o deputado, o governo paga 30% do valor da tarifa
técnica.
Bispo Renato afirmou ainda que a decisão da mesa
diretora de convocar os deputados para
derrubar o aumento nos preços das
passagens é providencial e urgente e que a
população trabalhadora do DF já pode
contar, de forma antecipada, com o seu voto.
FONTE: RADAR DF
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