
O governador abre mão apenas de reduzir de R$ 5 para R$ 4,50 as tarifas de longa distância e do metrô, mas colocou uma condição: os distritais teriam que rediscutir a gratuidade absoluta para os alunos da rede privada de ensino. O governo quer reduzir o subsídio de 100% para esses estudantes e espera contar com a Câmara. Questionado sobre qual a resposta dos deputados a respeito da proposta, o governador disse: “Nós estamos aguardando o retorno do presidente da Câmara, Joe Valle (PDT).”
Rollemberg reforçou que o Executivo não tem como abrir mão do reajuste de todas as tarifas, pois, desta forma, “o sistema pode entrar em colapso”. O reajuste foi anunciado no apagar das luzes de 2016, na última sexta-feira (30), e começou a valer nesta segunda (2) para mais de um milhão de usuários do sistema. Destes, segundo o governo, 60% pagam diariamente a tarifa mais barata, que passou de R$ 2,25 para R$ 2,50.
Os distritais insistiram no recuo de todos os aumentos aplicados sobre as passagens a partir desta segunda (2). Disseram que podem até repassar R$ 50 milhões do orçamento da Casa para os subsídios, que têm custo anual de R$ 600 milhões. A condição, porém, é que o governo revogue totalmente o reajuste. Sem acordo, os deputados foram deixando a reunião mais cedo. Ao final, apenas Joe ficou para discutir as propostas.
Após a reunião no Buriti, por telefone, o presidente da Câmara adotou um tom mais ameno que o da sua posse no primeiro dia do ano. Disse que não quer transformar o aumento das passagens em uma guerra entre os poderes. “Caso isso ocorra, só quem perde é o cidadão . Vamos colocar recursos da Câmara à disposição do transporte, trabalhar para ajudar a achar saídas . Estamos fazendo o nosso papel , acho que o diálogo está acontecendo e essa é saída”, ponderou. O distrital não confirmou a convocação extraordinária para a quarta-feira.
FONTE: METROPOLES
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