A semana começa com paralisação de motoristas de vans e ônibus escolares da rede pública de ensino. De acordo com representantes da categoria, o motivo é o atraso no repasse de recursos para o setor desde 2014. A dívida acumulada já somaria R$ 40 milhões.
O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros e do Transporte Escolar do Distrito Federal, Valdelino Barcelos, diz que, em função do atraso no pagamento, os salários dos funcionários das empresas estão atrasados. “Além disso, não temos dinheiro para abastecer, trocar óleo dos carros”, assegura o sindicalista. De acordo com ele, são 1.200 veículos no DF. Ao todo, 40 mil estudantes estão sendo prejudicados com a paralisação do setor.
De acordo com levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e divulgado no fim do ano passado, os gastos do governo com o transporte escolar quase dobrou entre 2011 e 2014. As despesas passaram de R$ 42,7 milhões para R$ 82,2 milhões.
Mesmo com um gasto de R$ 250 milhões para prestar o serviço no período, as empresas contratadas pelo governo não conseguem prestar um serviço com qualidade. Ainda segundo o relatório do TCDF, os problemas mais comuns enfrentados pelos veículos sucateados, falta de assiduidade e pontualidade do transporte escolar.

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