
A professora deu à luz uma menina em março de 2011. A criança nasceu saudável e, um dia após o parto cesárea, realizado em uma maternidade particular da capital, ela recebeu alta. A mulher contou à polícia que o marido, de quem ela se separou em 2015, era ausente, que viajava muito e não tinha conhecimento da gestação.
"A mãe confessou que, desesperada, com medo que o marido descobrisse a traição, porque ele já tinha feito vasectomia, e sem jeito de levar a criança para casa, asfixiou a menina e guardou o corpo dentro do guarda roupa dela por 20 dias", disse a delegada Ana Cláudia Stoffel.
Para evitar que o cheiro do corpo fosse percebido, ela enrolou o recém-nascido, ainda com o cordão umbilical e a pulseira da maternidade, em diversas sacolas plásticas. Depois de 20 dias, a mulher colocou o corpo dentro de uma caixa com mais plástico e papelão e trancou dentro de um armário no prédio em que morava.
O crime só foi descoberto na terça-feira. "Ela e o marido dela na época estavam separados desde outubro do ano passado, quando ele descobriu uma outra traição. Eles moravam em casas separadas, e o apartamento estava vazio. Quando ele foi lá para buscar algumas coisas, pois o imóvel seria vendido, achou essa caixa toda lacrada. Quando ele abriu, sentiu o cheiro forte e acionou a policia", relatou a delegada.
FONTE G1
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