
Atendendo a pedido dos organizadores dos Jogos Olímpicos e daSecretaria da Segurança Pública e da Paz Social, dessa vez mais torcedores chegaram cedo e evitaram a formação de longas filas. Na partida que antecedeu ao jogo do Brasil, entre Dinamarca e África do Sul, às 19 horas, o Mané Garrincha já apresentava um bom público.
A mudança de hábito fez com que as filas diminuíssem em relação ao jogo de estreia da seleção, na quinta-feira (4), contra a África do Sul. O empresário Luciano Ângelo Pontes, de 38 anos, e a esposa Rosa Damasceno Pontes, 34, chegaram ao Mané Garrincha faltando uma hora para a partida do Brasil começar e entraram em menos de cinco minutos. “Em relação ao primeiro jogo, foi muito mais tranquilo. Não encontramos dificuldade alguma”, contou Luciano.
O professor universitário Marcelo Neves da Fonseca, de 52 anos, chegou ao estádio com os dois filhos por volta das 18h30 e também não relatou problema algum. “Consegui estacionar em um lugar razoável, procuramos nossos assentos com tranquilidade e evitamos aquela concentração de pessoas querendo entrar todas ao mesmo tempo”, disse.
Segurança dentro e ao redor do Mané Garrincha
No segundo dia de competições em Brasília, o Corpo de Bombeiros não registrou ocorrências. Quanto às Polícias Militar e Civil, tiveram seis casos nos arredores do Mané Garrincha e dois no interior. Do lado de fora, prendeu quatro cambistas. Eles vendiam bilhetes por preços acima do valor adquirido. Levados para a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), responderão por crime de cambismo, delito previsto no artigo 41-F da Lei nº 10.671, de 2003, chamada de Estatuto do Torcedor, e que pune com até dois anos de prisão e multa quem for flagrado vendendo ingressos de eventos esportivos por preço superior ao estampado no bilhete. Outras duas detenções foram por porte de drogas e venda de produto falsificado.
Dentro do estádio, a Polícia Militar precisou interferir a pedido dos organizadores do evento. Um funcionário de um dos bares apresentou sintomas de embriaguez no trabalho e teria se negado a devolver a credencial, ameaçando os seguranças. Ele foi detido pelos policiais e encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia.
Além dele, um torcedor invadiu o campo no segundo tempo do jogo entre Brasil e Iraque. Matheus Augusto Silva Cavalcante, de 20 anos, foi detido por seguranças do evento e levado para a delegacia instalada no estádio em dias de jogos. Na estrutura — que conta com delegado, promotor de justiça, defensor público e juiz de plantão —, ele foi condenado a ficar seis meses sem poder se aproximar de qualquer local em que esteja sendo disputada uma competição esportiva em qualquer ponto do País. Quando houver evento, Matheus terá que se apresentar duas horas antes à 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga, e lá permanecer até duas horas após o término. Ele também foi condenado a prestar 150 horas de serviço à comunidade na Administração Regional do Plano Piloto em até 150 dias.
Ainda pela manhã, para garantir a segurança de todos, equipes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Exército Brasileiro e da Comissão Nacional de Energia Nuclear fizeram uma varredura dentro do Mané Garrincha.
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