Estudantes da rede pública de ensino ou membros da comunidade que tenham alguma deficiência e queiram praticar esporte podem procurar orientação na organização não governamental Associação do Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), no Setor de Áreas Isoladas Sul, na Asa Sul. O local oferece modalidades esportivas adaptadas e orientação funcional.
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Natação é uma das 16 modalidades oferecidas na Cetefe. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília |
O projeto tem convênio com a Secretaria de Educação e é voltado a pessoas a partir dos 4 anos. Todos os níveis esportivos, da estimulação ao alto rendimento, são contemplados, assim como todas as deficiências — física, visual, intelectual e auditiva. Para pleitear a vaga, o interessado precisa se cadastrar no site.
São oferecidas 16 modalidades em três turnos. A quantidade de vagas depende do esporte escolhido. Hoje, a Cetefe tem 1.545 cadastrados nos programas de atendimento. Uma vez inscrita, a pessoa com deficiência passa por avaliação funcional. Todos os alunos da rede pública têm direito ao atendimento e à prática esportiva.
Esse estudo é feito por equipe multidisciplinar formada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos para identificar quais as atividades recomendadas de acordo com o nível de comprometimento da lesão ou do trauma. A partir daí, é possível saber também para quais estágios a pessoa pode avançar para melhorar a qualidade de vida em geral.
“A essência do trabalho é explorar melhor a condição pré-existente e promover a inclusão de forma mais rápida e direcionada. Muitas vezes, para a pessoa chegar ao processo de inclusão plena, ela passa por uma série de experiências que podem culminar em uma vivência negativa”, explica o responsável técnico pela Cetefe, professor Ulisses Araújo.
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