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Pai de menina estuprada no DF desabafa: “Sinto dor, ódio, tristeza”

O vigilante de 37 anos não conseguiu proteger a sua filha de um crime bárbaro e revoltante. No começo da manhã desta quinta-feira (16/2), a menina, que tem 11 anos, foi arrastada para o matagal atrás do colégio onde ela estuda, a Escola Classe 65, na QNR 2 de Ceilândia, e abusada sexualmente por um homem. O acusado foi surrado por populares e preso. Mas isso não tira a revolta do pai. “Meu sentimento é de dor, ódio, tristeza. Não desejo isso pra ninguém”, desabafou o pai, em entrevista ao Metrópoles.
A menina mora com o pai e uma irmã, de 14 anos, no Sol Nascente. No momento do crime, o vigilante estava trabalhando. A criança, que sempre vai com outros coleguinhas para o colégio, estava sozinha nesta quinta. O acusado de estupro, que mora na mesma rua da família da garota e tem passagens por roubo e furto, aproveitou para atacá-la. A vítima foi arrastada para o mato que fica atrás da escola e abusada.
A menina era o tempo todo ameaçada. O homem, que tinha uma corda e uma faca em mãos, dizia que se ela gritasse a mataria. Ao ver a ação do acusado, uma vizinha do colégio começou a gritar e pediu socorro. Neste momento, mais pessoas apareceram e começaram a surrar o suspeito. Para não ser linchado, o segurança da escola o levou para dentro da instituição, até que a PM chegasse ao local.
Na delegacia, o vigilante encontrou com o pai do acusado. “Ele me pediu perdão. Disse que ele seria punido pelo que fez”, ressaltou. Mas o seu sentimento de revolta e raiva ainda é grande. “Se eu estivesse frente a frente com ele (o suspeito), minha vontade era matá-lo”, destacou.
A menina foi encontrada com a blusa rasgada e em estado de choque. De acordo com o pai, apesar do abuso sexual, a filha não teve o hímen rompido. Tanto a vítima quanto o acusado foram levados para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A garota depois foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML). O caso está sendo investigado pela 24ª Delegacia de Polícia como estupro de vulnerável.
O vigilante teme que o suspeito seja solto. “A pior sensação é a de impunidade”, afirmou. Ele garante que a região é sem segurança. “Não temos qualquer segurança vivendo aqui. A população está largada”, assegura.
Moradores cobraram mais proteção policial no fim da tarde desta quinta. Um grupo de pelo menos 50 pessoas fez uma manifestação e fechou um terminal de ônibus. Elas temem a instalação de um albergue de moradores de rua na área, o que pode agravar ainda mais o quadro de insegurança.
O governo confirma que um albergue será instalado em Ceilândia. A Polícia Militar, por sua vez, garante que faz rondas na área e mantém o policiamento na escola onde ocorreu o crime. No entanto, ressalta que vai reforçar a segurança na região.
FONTE: METROPOLES

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